segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Lombo Recheado ao Molho de Mostarda com Alcaparras


Uma comida sofisticada, chique e também muito apetitosa é o Lombo recheado ao molho de alcaparras, é um prato muito bom e muito agradável para se servir as visitas e nas comemorações de final de ano.


É uma carne de boi ou porco que teve sua origem nas mesas Brasileiras aqui no Sul, mas se alastrou pelo Brasil a fora com uma grande intensidade e hoje é um sucesso nas mesas brasileiras e também está se passando para o mundo, e a mistura dos recheios deu uma ênfase a mais para a receita do lombo, esse costume de rechear de comer com abundancia e fartura é algo bem brasileiro e isso é bom, pois desperta a criatividade de muitos a criarem novos pratos deliciosos como esse do Lombo recheado que é divino e com um sabor sem igual, até de pensar já dá água na boca.


Então para você conhecer mais da culinária do sul e para você ter em sua mesa um prato super apetitoso e gostoso, eu irei passar a receita passo a passo pra vocês, então pegue a caneta e o caderno e vamos anotar a receita que rende o suficiente para oito pessoas se fartarem e que se for feita para convidados com toda a certeza eles voltaram mais vezes para se deliciar com o Lombo recheado, agora vamos a receita e mão na massa para preparar uma das melhores receitas feitas com carne do Brasil:


Ingredientes para o lombo:1 lombo de porco de 2 kg
2 colheres (de sopa) de sucode limão
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Ingredientes para o recheio:1 xícara de linguiça defumada picada (150 gramas)
1 copo de requeijão
1 dente de alho amassado
1 cebola média picada
1 colher (de sopa) de salsinha picada
Sal e pimenta-do-reino a gosto
3 colheres (de sopa) de azeitonas verdes picadas
2 colheres de cebolinha verde picada
2 ovos bem cozidos, picados

Ingredientes para o molho:
1 pote de mostarda a seu gosto
1 fraco de alcaparras
1 dente de alho amassado
1 cebola pequena picada
1 colher (de sopa) de salsinha picada

Modo de preparo:Com uma faca, abra o lombo formando um bife grande. Bata um pouco para achatar. Tempere com o suco de limão, sal e pimenta a gosto e Reserve.




Em uma frigideira, coloque a linguiça, o alho, a cebola, a salsinha e a cebolinha verde e frite em fogo alto, mexendo, por cerca de 5 minutos. Retire do fogo e acrescente o ovo, a azeitona, o sal e pimenta a gosto. Coloque a mistura dentro do lombo juntamente com o requeijão. Amarre com barbante ou prenda com palitos, ou ainda enrole em papel alumínio para manter o lombo bem macio.
Coloque em uma assadeira e leve ao forno, regando com água aos poucos, por 2 horas, ou até a carne ficar dourada. Para o molho, coloque o pote de mostarda m um frigideira e adicione a cebola, o alho a salsa e por último, quando estiver quase levantando fervura, adicionar as alcaparras Coloque em um refratário, corte em fatias eu deixe inteiro para colocar o molho e sirva.

Dicas:Rendimento para 8 pessoas.
Um segredinho para que a carne fique úmida e macia é colocar junto com o recheio sugerido legumes préviamente cortados em tiras de 1 centimetro e cozidos levemente como cenouras, pimentões coloridos, etc. Servir com um arroz e uma salada verde.
Bom apetite a todos, e espero que tenham gostado !!!!!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Paella Riograndense

A Terra Natal deste prato é a região de Valência, na costa leste da Espanha.

Ele surgiu como alimento dos camponeses, nos séculos XV e XVI, quando saíam para o trabalho rural, levando arroz, óleo de oliva e sal, além do recipiente para cozinhar: uma panela redonda com alças, ampla e rasa chamada de "Paella". Esse formato facilitava o mexido do arroz e seus componentes durante o preparo, proporcionando um cozimento por igual.

Como a origem desta verdadeira delícia está fortemente relacionada ao campo, incorporavam à receita do prato os ingredientes que encontravam, tais como, carne de caça, sobretudo de lebre e de pato, legumes da estação e açafrão (nobre especiaria) retirada das flores, dando o colorido amarelado ao arroz. Passado algum tempo, a Paella difundiu-se e alcançou o litoral. Aí acrescentou-se os frutos do mar: camarões, lulas, vôngoles, mexilhões, lagostins e polvo, tornando-o um prato misto (terra e mar). A origem da Paella vem do latim "Patella", bandeja usada na antiga Roma destinada às oferendas aos Deuses, nos rituais de fecundação da terra.

A Paella é um prato festivo que os Espanhóis saboreiam em datas marcantes como: casamentos, aniversários, batizados, feriados religiosos e finais de semana. Daí a sua difusão nos pampas gaúchos na época da colonização do novo mundo. Este prato acabou sendo adotado pelo povo que vivia nas fronteiras do Tratado de Tordesilhas onde espanhóis e portugueses conviviam no sul do país.

Por ser fácil de fazer, e evolver uma mistura de carnes, aqui no sul era servido para as tropas farroupilhas a fim de agradar os soldados que se revoltaram contra o Brasil império.

Por este motivo, nada melhor que reunir os amigos em um galpão gaudério para provar este delicioso prato campeiro, rico em cultura e em sabor da terra Rio Grandense.

É na cultura, na memória e na história que formamos a estirpe de um povo. São através de nossos mitos, de nossos ritos, que formamos a noção de nosso presente.

"Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo."

(Trecho do Hino Riograndense)

Bom Vamos colocar a mão na massa...!!!

Ingredientes:

150 g de linguiça fina.
150 g de linguiça calabresa.
200 g de carne de rês.
150 g de carne de porco.
150 g de coração de galinha.
200 g de carne de ovelha.
50 g de bacon.
50 g de banha de porco.
1/2 pimentão verde.
1/2 pimentão vermelho.
1/2 pimentão amarelo.
1 lata de milho.
1/2 copo de vinho.
3 folhas de couve.
2 colheres de colorau.
Suco de 1/2 limão.
1 cebola média.
1 caneca de arroz.
3 canecas de água.



Modo de Preparo:

Primeiro coloque a banha numa panela ampla ou num disco de arado. Depois vá colocando as carnes picadas nesta ordem: bacon, porco, linguiça fina, linguiça calabresa, ovelha, coração de galinha e por último rês (gado). Depois coloque o pimentão, das três cores (bandeira riograndense). Depois coloque o colorau, o vinho e o limão. Logo em seguida quando pegar a cor do tempero colocar o milho e a cebola. Acrescente o arroz e a água. Pro último colocar a couve picada em tiras por cima de tudo e deixar borbulhar o caldeirão. Sirva e divida esta emoção com seus amigos.

Bom apetite e "Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra".....



terça-feira, 20 de julho de 2010

Vaca Atolada

A Vaca atolada é um prato típico da comida caipira, tem como principais ingredientes a costela bovina e mandioca, muito popular em Minas Gerais e outras regiões do Brasil.
Tropeiros valeparaibanos carregavam no embornal carne mergulhada na gordura, o que garantia alimento por um bom tempo, sem deteriorar. Ao longo das trilhas colhiam mandioca, assim podendo misturá-las e cozinhar junto com as carnes, uma comida forte e boa para dias mais frios da serra.
Ao se dirigirem às Minas Gerais, transpondo a Serra da Mantiqueira por terrenos íngremes, frios, irregulares, úmidos e principalmente nos períodos de chuvas, o que tornava o solo alagadiço, o gado encalhava e não prosseguia, havia então o momento de remanejamento dos animais, o descanso da tropa e sua alimentação. Assim sendo, foi batizado esse alimento como Vaca Atolada.
No entanto, a receita de Vaca Atolada é tradicionalmente feita com costelas de boi, uma carne que não era aproveitada para compor a comida dos viajantes, e nem servia para fazer o charque ou carne seca. Mas provavelmente é que seja uma comida preparada após o abate do gado, cozinhando as costelas e sua gordura com pedaços de aipim e cebolas.
Agora que o papo cultural findou, vamos ao que interessa. Ao preparo do prato, lógico e ao degustar de um prato quente e calórico, ótimo pra compor a mesa neste inverno.
Ingredientes:
-1 e 1/2kg de costela de vaca sem gordura
-1 e 1/2kg de aipin ou mandioca descascada
-6 dentes gdes de alho picadinhos
-1 cebola gde picada
-1 e 1/2 pacote de caldo de costela
-1/2 colher de café de açúcar
-4 colheres de sopa de óleo de soja
-1 litro de água fervente
-Sal a gosto  
Modo de Preparo:
Descasque as mandiocas e reserve. Limpe bem a costela retirando as gorduras (não toda, lógico), reserve. Em uma panela aqueça o óleo até atingir uma temperatura bem quente. Jogue o açúcar e deixe fritar até que fique bem escuro, jogue a costela e deixe fritar ate que fique bem moreninha, acrescente o alho e mexa bem até sentir a fragrância do alho.
Em seguida acrescente a cebola e permaneça mexendo sempre. Quando estiver bem misturado, acrescente aos poucos a água, os pacotes de caldo de costela, prove para verificar o sal(se estiver faltando acrescente ate dar o ponto), tampe a panela e deixe cozinhar por aproximadamente 50 min(se a carne for boa já estará cozida, senão volte ao fogo mais 15 min.).
Passado este tempo, abra a panela e verifique se a costela está no ponto(deve estar cozida mas não soltando do osso). Acrescente as mandiocas já cozidas na panela de pressão (pode ser feito na panela de ferro, porém demora mais para a mandioca se desmanchar). Sirva com arroz e uma salada básica, afinal é uma comida que requer toque de “verde” para compor a mesa.
Prove o Bom Apetite !!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pizza no Forno à Lenha...

Boa Noite pessoal, hoje devido ao frio que esta fazendo aqui no Rio Grande do Sul, pensei em fazer um prato muito "calorico" e delicioso, pelo menos eu sou louco. Será uma bela rodada de Pizza no Forno à Lenha.


A história da pizza começou com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas a base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Etrúria, na Itália.Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de "pão-de-abraão", muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea.Os fenícios, sete séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e por causa das cruzadas essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que conhecemos hoje.
Tipos de pizza

A variedade de coberturas que se pode colocar sobre uma pizza é quase infinita, entretanto, algumas preparações são tradicionais e têm fiéis seguidores:
  • Quatro queijos: tomate, queijos mozzarella, gorgonzola, parmesão e catupiry, e azeitonas pretas (há variações em três e cinco queijos);

  • Calabresa: tomate, lingüiça (chouriço) calabresa, cebola e azeitonas pretas, queijo e orégano;


Fornalha: tomate, queijo mozzarella misturada com lingüiça (chouriço), bacan em cubos, alho picado, palmito em cubos e orégano;


  • Cebolinha na Manteiga com Calabresa: cebolinha refogada na manteiga, queijo mozzarella, quijo catupiri, rodelas de calabresa nas bordas e orégano;


  • Rúcula com Tomates Secos: queijo mozzarella e orégano, leve ao forno e deixe derreter o queijo, logo colocar umas folha interias de rúcula e por cima adicionar os tomates secos;

  • Alho e Ólho: molho de tomate, queijo mozzarella e orégano, uma cebola moida com 4 dentes de alho refogado com olho de soja;



Pessoal, lógico que as combinações são infinitas, porém uma pizza feito em um formo à lenha, é uma delícia e o queijo fica crocante e gratinado, derretendo na boca. Porém que não tem acesso au forno à lenha, um bom forno do fogão já serve, o bem mesmo é não ficar de fora neste inverno.
Espero que tenham gostado e apreciado a nova receitas do Jeffoli.


Abração

sábado, 22 de maio de 2010

Moqueca de Peixe

Bom dia Pessoal.

Estou de volta com mais uma receita de dar água na boca. Vamos viajar agora para uma região do país rica na cúlinária e na cultura brasileira.


O Nordeste Brasileiro

Na época do Brasil Colônia, a região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por Pedro Álvares Cabral com o objetivo de colonização exploratória, que neste caso consistia em extrair pau-brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobreza europeia. Com a criação das capitanias hereditárias, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549. Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa.

A culinária nordestina é variada, refletindo, quase sempre, as condições econômicas e produtivas das diversas paisagens geoeconômicas dessa região. Frutos do mar e peixes são bastante utilizados na culinária do litoral, enquanto, no sertão, predominam receitas que utilizam a carne e derivados do gado bovino, caprino e ovino. Ainda assim, há várias diferenças regionais, tanto na variedade de pratos quanto em sua forma de preparo (por exemplo, no Ceará, predomina o mugunzá - também chamado macunzá ou mucunzá - salgado, enquanto, em Pernambuco, predomina o doce). No Maranhão, destaca-se oCuxá, Arroz de Cuxá, Bobó (comida feita de uma erva chamada vinagreira), o peixe pedra, e a deliciosa torta de camarão, bem ao estilo maranhense. Também no Maranhão se destaca o refrigerante Jesus ou guraná jesus que é patrimônio maranhense, já o Bolo-de-Rolo é patrimônio imaterial de Pernambuco. Algumas comidas típicas da região são: o baião -de-dois, carne de sol, o queijo de coalho, o vatapá, o acarajé, a panelada e a buchada, o arroz de coco, o feijão verde e o sururu, assim como vários doces feitos de mamão, abóbara, laranja, etc.

Neste último verão, tive a oportunidade de experimentar em loco, uma das expeciarías muito comum nos estados do nordeste, trata-se de um prato muito conhecido pela região e alvo uma uma infinidade de tipos e sabore, a Moqueca de Peixe.

A moqueca de peixe é de origem indígena, sendo originalmente preparada numa grelha de varas ou com apenas folhas de árvores cobertas por cinzas quentes (o que era chamado moquém). A primeira menção da moqueca num documento histórico foi numa carta do padre português Luís de Grã, datada de 1554. Em 1584, outro padre, Fernão de Cardim, comenta que eram "moqueados" peixes, batata, mangará, entre outros alimentos.


Ingredientes para moqueca de peixe

* 1 kg de peixe fresco (Badejo é mais comum, mas xerne, pescada amarela e namorado são opções) cortado em pedaços de 2 dedos de largura.
* 2 cebolas de tamanho médio cortadas em fatias circulares.
* 2 pimentões (um verde e outro vermelho) cortados em fatias circulares.
* 1 dente de alho amassado
* 2 batatas
* 4 tomates maduros picados
* 4 coentros com folhas bem picados
* 12 colheres de sopa de azeite de dendê
* 2 ovos cozidos
* Sal
* Pimenta
Modo de preparo da moqueca de peixe

1. Deixar o peixe numa marinada feita de suco de limão e pimenta por pelo menos 1 hora.
2. Colocar peixe, cebola, pepino, alho, tomate e coentro em várias camadas dentro de um caldeirão.
3. Jogar o azeite de dendê e leite de coco sobre tudo e deixar ferver por pelo menos 20 minutos. De tempo em tempo levar o líquido da parte de baixo do caldeirão para a de cima. Tomar cuidado para não quebrar o peixe.
4. Servir com arroz branco.



Prontinho, agora é só convidar uma pessoa especial e degustar com um bom vonho branco, ou se estiver muito quente, aquela cervejinha cai muito bem pra espantar o calor...


Abraço a todos e bom apetite